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1.
Sci. med ; 25(2): ID20372, abr.-jun. 2015.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-832084

RESUMO

Objetivos: Analisar a vulnerabilidade ao estresse no contexto do trabalho e suas implicações com a alimentação. Métodos: Estudo transversal com trabalhadores de uma indústria do estado de Santa Catarina. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Vulnerabilidade ao Estresse no Trabalho (EVENT) e um questionário estruturado. Foram analisadas seis variáveis sociodemográficas e ocupacionais (idade, sexo, escolaridade, turno de trabalho, setor/unidade de trabalho, tempo de trabalho), nível de vulnerabilidade ao estresse (segundo a EVENT) e, ainda, cinco variáveis alimentares onde o nível de estresse considerado foi o autorreferido e não a vulnerabilidade avaliada pela EVENT. A análise de dados empregou o teste t de Student e o qui-quadrado de Pearson e de tendência linear, sendo adotado o nível de significância de 5% (p≤0,05). Resultados: Foram avaliados 309 industriários, com média de idade de 30,9±10,1 anos e predomínio de mulheres (60,2%). Tinham ensino médio completo 44,7% e ensino fundamental completo 25,5%. O tempo de trabalho na empresa teve mediana de 23 meses (intervalo interquartil 7-57); 81,6% trabalhavam no período diurno e 18,4% no noturno. O escore médio de vulnerabilidade ao estresse foi 22±11,6 pontos; 249 (80,6%) participantes foram classificados nos níveis inferiores de vulnerabilidade ao estresse e 60 (19,4%) nos superiores. Houve associação entre elevada vulnerabilidade ao estresse pela EVENT e alteração autorreferida na alimentação em condições de estresse (p=0,028). A prevalência de elevada vulnerabilidade ao estresse aumentou com o tempo de empresa (p=0,034). Sob estresse autorreferido, as mulheres relataram ter mais fome, alteração na alimentação e preferência por doces (p<0,001). Conclusões: O grupo de trabalhadores na indústria apresentou prevalência de níveis inferiores de vulnerabilidade ao estresse, com a pressão no trabalho representando o principal fator estressor. Níveis superiores de vulnerabilidade ao estresse estiveram associados ao aumento do tempo de trabalho na empresa, assim como à percepção de que o trabalho causa estresse e interfere na alimentação. A constatação de que, sob condição de estresse autorreferido relacionado ao trabalho, a prevalência de alteração percebida na alimentação foi maior entre as mulheres, associada ao aumento da fome e à preferência por doces, indica uma maior suscetibilidade deste grupo a essas alterações, com potenciais riscos de agravos à saúde.


Aims: To analyze stress vulnerability in the work context and its effects on feeding. Methods: Cross-sectional study of industrial workers from Santa Catarina state, southern Brazil. The occupational stress vulnerability scale (OSVS) and a structured questionnaire were used as instruments. Six sociodemographic and occupational variables (age, sex, schooling, work shift, work sector/unit, duration of employment), level of stress vulnerability (according to the OSVS), in addition to five nutritional variables which took into account self-reported stress rather than the vulnerability evaluated by the OSVS were assessed. Student's t test, Pearson's chi-square test, and linear trend were used for data analysis, and statistical significance was set at 5% (p≤0.05). Results: A total of 309 industrial workers were assessed. The mean age was 30.9±10.1 years; 60.2% were women; 44.7% had attended high school; and 25.5% had finished elementary school. The median duration of employment was about 23 months (interquartile range of 7-57); 81.6% worked during the day, and 18.4% at night. The mean score of stress vulnerability was 22±11.6 points; 249 (80.6%) workers were classified at the lower levels of stress vulnerability and 60 (19.4%) at the upper ones. There was association between increased stress vulnerability according to the OSVS and self-reported changes in feeding (p=0.028). The prevalence of high stress vulnerability increased (p = 0.034) with duration of employment (p = 0.034). Under self-reported stress, women had more hunger, changes in feeding, and preference for sweets (p <0.001). Conclusions: The industrial workers showed prevalence of lower levels of stress vulnerability, with pressure at work representing the main stressor. Higher levels of stress vulnerability were associated with increased duration of employment as well as with the perception that work causes stress and interferes in feeding. The finding that, under a self-reported occupational stress condition, the prevalence of perceived change in feeding was higher among women, associated with increased hunger and preference for sweets, indicates a greater vulnerability of this group, with potential risks for health problems.

2.
Fisioter. mov ; 22(2): 159-167, abr.-jun. 2009. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-543471

RESUMO

Introdução: A posição ortostática no trabalho em conjunto com o índice de massa corporal (IMC) gera sobrecarga e pode alterar a descarga de peso. Objetivos: Analisar o pico de pressão plantar e sua relação com IMC, estatura e peso corporal em trabalhadoras que utilizavam a postura ortostática como predominante no trabalho. Métodos: Estudo com 50 trabalhadoras, média de idade de 29,9+-6.6 anos, que foram analisadas quanto ao seu IMC, estatura, peso e pico de pressão plantar em ambos os pés. Para isso, utilizou-se um baropodômetro FootWork para a coleta dos maiores valores de pressão plantar em quilograma-força/centímetro quadrado. Os dados foram analisados por meio de correlação linear de Pearson e Speaman e teste t de Student pareado, com nível de significãncia de 5 por cento. Resultados: A maioria das mulheres apresentou-se na classe normal, com peso corporal médio de 60,1+-7.0 e estatura de 163.8+-5.9. Entretanto, houve maiores índices numéricos de pressão plantar nos indivíduos com sobrepeso e obeso (2.3+-0.4 e 3.2+-1.1), observando relação estatística. Verificou-se também associação entre estatura e pico de pressão plantar maior à direita (p < que 0.0). Para os valores de descarga de peso para ambos os pés, segundo classe de índice de massa corpórea, os resultados foram maiores para cima do anormal. Conclusão: O pico de pressão plantar foi maior nas trabalhadoras com peso corporal acima do normal e mais altas, e que pode apresentar fator de risco para agravos músculos-esqueléticos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Antropometria , Fenômenos Biomecânicos , Índice de Massa Corporal , Músculo Esquelético/lesões , Pressão , Mulheres Trabalhadoras , Categorias de Trabalhadores
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 13(2): 517-522, mar.-abr. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-474564

RESUMO

As afecções do manguito rotador, dentre elas as relacionadas ao tendão supra-espinal, são problemas comuns na população, sobretudo devido à sobrecarga ocupacional, o que leva a altos índices de afastamento do trabalho. Buscou-se, então, comparar a necessidade de afastamento de trabalho entre os diferentes estados da afecção do tendão supra-espinal e entre cinco diferentes grupos profissionais, tendo a participação de pacientes que apresentavam diagnóstico da afecção. Os indivíduos foram agrupados quanto ao estado da doença (tendinite, ruptura parcial, ruptura total) e quanto aos aspectos biomecânicos da ocupação (ramo de serviços, construção civil, trabalhadores domésticos, lavradores e seguranças). Teste qui-quadrado de Pearson, análise de dependência e teste exato para uma proporção foram realizados. Os resultados apontaram que 62 (55 por cento) estavam afastados da atividade laboral e que os grupos com maior número de afastados foram o do ramo de serviços (38,71 por cento) e lavradores (22,58 por cento), segundo Pearson. A maior freqüência de casos de afastamento foi registrada no estágio de tendinite (p<0,05) pela análise de dependência e a ocupação de lavrador parece deixar o indivíduo por mais tempo afastado (p=0,02), segundo teste de Pearson.


Rotator cuff disease, among others damage of the supraspinatus tendon mainly caused by work overload, is a common problem in the population resulting in a high incidence of sick leaves. In the present survey we sought to compare the need for sick leaves in relation to different stages of supraspinatus tendon affection and in relation to five different groups of workers. Our study counted with the participation of patients who were diagnosed with this condition. The individuals were grouped according to stages of the disease (tendonitis, partial rupture, total rupture) and according to the biomechanical aspects of their occupation (general services, civil construction, domestic workers, farm workers and security guard services). Statistical analysis was performed using Pearson's chi-square test, dependence analysis and exact test. Results revealed that 62 (55 percent) of the individuals were on sick leave. The highest rates of sick leaves according to Pearson's test occurred in the groups general services (38,71 percent) and farm workers (22,58 percent). According to the dependence analysis, tendonitis (p<0,05) was the most frequent reason for sick leaves and, according to Pearson's test, farm work seems to keep the individual for a longer space of time unfit for duty (p=0,02).


Assuntos
Humanos , Manguito Rotador , Dor de Ombro/etiologia , Licença Médica , Riscos Ocupacionais , Síndrome de Colisão do Ombro/patologia , Categorias de Trabalhadores , Brasil , Entrevistas como Assunto
4.
Cad. saúde pública ; 23(11): 2605-2611, nov. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-465139

RESUMO

Considerando as queixas de origem laboral um problema de saúde pública, objetivou-se, com o presente estudo, analisar a freqüência da população que refere queixas osteomusculares e a associação de ocorrência e severidade destas às variáveis antropométricas e de trabalho. Tomou-se 146 mulheres de um centro de ressocialização feminino, que responderam a um questionário validado contendo informações sobre dados antropométricos e queixas osteomusculares relacionadas ao trabalho. O estudo da associação entre e dentro das variáveis foi feito pelo teste de Goodman. Observou-se elevada freqüência de ocorrência de queixas após início de atividade laboral (94,19 por cento). As participantes com necessidade de afastamento apresentaram maiores valores em idade e peso. Queixa acentuada foi mais referida na coluna do tronco. Afastamento foi mais referido para as que trabalhavam há mais tempo. Concluiu-se que é alta a freqüência de queixas relacionadas ao trabalho e que há associação entre maiores valores de peso e de estatura e nível de severidade acentuado; maiores valores de idade e de peso e necessidade de afastamento; níveis acentuados de queixas e região da coluna e entre maior tempo de serviço e necessidade de afastamento.


Considering work-related complaints as a public health problem, the current study aimed to analyze the frequency of musculoskeletal complaints and the association between their occurrence and severity and anthropometric and work variables. The sample included 146 women from a social rehabilitation center who answered a validated questionnaire with anthropometric data and history of work-related musculoskeletal complaints. The Goodman test was used to analyze the association between and within variables. We observed a high rate of complaints after beginning work activity (94.19 percent). Subjects that required sick leave showed higher mean age and weight. The most severe complaints related to back pain. Sick leave was more common among women who had worked longer. The study concluded that there was a high frequency of work-related complaints and an association between: higher weight and height values and severity; higher age and sick leave; more serious complaints and back pain; and longer time on the job and need for sick leave.


Assuntos
Humanos , Feminino , Antropometria , Transtornos Traumáticos Cumulativos , Mulheres Trabalhadoras , Inquéritos e Questionários
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